O
Brasil tem várias zonas climáticas, desde equatoriais até subtropicais,
e essa diversificação contribui para a formação de diferentes biomas:
floresta tropical úmida (Floresta Amazônica e Mata Atlântica), floresta
subtropical, o cerrado, a caatinga e os campos, além do pantanal.
Floresta amazônica
(floresta pluvial equatorial): é a maior floresta tropical do mundo,
totalizando cerca de 40 % das florestas pluviais tropicais do planeta.
A floresta Amazônica apresenta três estratos de vegetação: caaigapó ou
igapó (área permanentemente alagada ao longo dos rios), vázea (área
sujeita a inundações periódicas) e caaetê ou terra firme (área que
nunca se inunda).
Mata atlântica (floresta pluvial tropical): originalmente cobria uma área de 1 milhão de km2,
estendendo-se ao longo do litoral desde o Rio Grande do Norte até o Rio
Grande do Sul e alargando-se significativamente para o interior em
Minas Gerais e São Paulo. É um dos biomas mais importantes para a
preservação da biodiversidade brasileira e mundial, mas é também o mais
ameaçado.
Mata de araucárias ou Mata dos Pinhais (floresta pluvial subtropical):
é uma floresta na qual predomina o pinheiro-do-paraná, ou araucária
(Araucária angustifólia), espécie adaptada a climas de temperatura
moderadas a baixas no inverno, solos férteis e índice pluviométrico
superior a 1000 mm anuais.
Mata dos Cocais:
esta formação vegetal se localiza no estado do Maranhão, encravada
entre a Floresta Amazônica, o cerrado e a caatinga, caracterizando-se
como mata de transição entre formações bastante distintas. É
constituída por palmeiras, com grande predominância do babaçu e
ocorrência esporádica de carnaúba.
Caatinga:
vegetação xerófila, adaptada ao clima semi-árido, na qual predominam
arbustos caducifólios e espinhosos; ocorrem também cactáceas, como o
xique-xique e o mandacaru, comuns no Sertão.
Cerrado:
é constituído por vegetação caducifólia (ou estacional),
predominantemente arbustiva, de raízes profundas, galhos retorcidos e
casca grossa (que dificulta a perda de água). Duas das espécies mais
conhecidas são o pequizeiro e o buriti. É adaptado ao clima tropical
típico, com chuvas abundantes no verão e inverno seco,
desenvolvendo-se, sobretudo, no Centro-oeste brasileiro.
Pantanal:
Há vegetação rasteira, floresta tropical e mesmo vegetação típica do
cerrado nas regiões de maior altitude. Portanto, não é uma formação
vegetal, mas um complexo que agrupa várias formações e também uma fauna
muito rica. Aparece principalmente nos estados do Mato Grosso do Sul e
Mato Grosso.
Campos naturais:
formações rasteiras ou herbáceas constituídas por gramíneas que atingem
até 60 cm de altura. Os campos mais famosos do Brasil localizam-se no
Rio Grande do Sul (Campanha Gaúcha), no Mato Grosso do Sul (os campos
de Vacaria).
Vegetação Litorânea:
podem ser consideradas formações vegetais litorâneas a restinga e os
manguezais. A restinga se desenvolve na areia, com predominância de
arbustos e ocorrência de algumas árvores, como chapéu-de-sol, coqueiro
e goiabeira. Os manguezais são nichos ecológicos responsáveis pela
reprodução de grande número de espécies de peixes, moluscos e
crustáceos.
· Unidades de Conservação
Com
a Lei 4771, foi criado o Código Florestas, que estabeleceu normas para
o uso das florestas e demais tipos de biomas, fixando percentuais
máximos para a retirada da vegetação, diferenciados por região. Foram
criadas, então, as Unidades de Conservação.
As
Unidades de Conservação são áreas de preservação agrupadas conforme a
restrição ao uso. As unidades classificadas como de restrição total são
denominadas Unidades de Proteção Integral; aquelas cujo nível de
restrição é menor têm uso voltado ao desenvolvimento cultural,
educacional e recreacional e são denominadas Unidades de Uso
Sustentável.
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